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Estudo de Materialidade: um check-up ASG

Compreender os riscos e oportunidades ambientais, sociais e de governança (ASG) é essencial para qualquer empresa comprometida com a sustentabilidade e o sucesso a longo prazo. Em nossa avaliação recente de materialidade de riscos ASG, conduzida no início de 2024 com base em análises de 2023, mergulhamos fundo na complexidade dessas questões, considerando não apenas o impacto financeiro direto em nossos negócios, mas também os efeitos potenciais que nossa empresa pode ter na economia, sociedade e meio ambiente.

Metodologia

Os resultados foram obtidos em entrevistas internas com os principais especialistas de cada área da empresa, seguindo a metodologia adotada pelo Grupo AXA globalmente de acordo com as recomendações do GRI (Global Reporting Initiative). A partir destes dados, elaboramos uma matriz de materialidade, dividindo-os em níveis, considerando diversas dimensões, como impacto financeiro, regulatório, reputacional e operacional.

Nossa análise não apenas nos informa sobre onde focar nossos esforços de sustentabilidade nos próximos anos, mas também nos prepara para adaptações contínuas à medida que respondemos às necessidades e oportunidades emergentes do mercado.

Apesar de nossos controles internos e governança evoluir continuamente baseado nos mais altos padrões do mercado global, estamos atentos aos acontecimentos à nossa volta que possam demandar respostas rápidas de nossas operações.

Os entrevistados precisaram se posicionar em relação à frequência (quantificadas entre 1 – 4) e severidade (quantificadas entre 1 – 5) de cada risco. A combinação desses dois fatores geraram a materialidade. Sendo considerado um risco verde não significante, um risco amarelo baixo, um risco laranja médio, um risco vermelho muito sério e um risco preto extremamente sério. O gráfico mostra que, a média das percepções de nossos entrevistados, classifica nossos riscos como amarelos, exceto o risco de mudanças climáticas classificado como laranja.  

Nomear para agir
Foram identificados e analisados 18 tópicos ASG mais relevantes para a AXA Seguros, o que nos apontou os itens abaixo como aqueles que demandam maior foco e atenção contínua pelo seu potencial alto impacto.

• Mudanças Climáticas

O impacto das mudanças climáticas representa o maior risco em termos financeiros para nós. Eventos extremos como apagões, tempestades e inundações podem ter um impacto direto nos nossos resultados, além do risco de funcionários serem impedidos de trabalhar devido às consequências desses desastres.

Apesar do alto impacto desses desastres, na AXA temos controles internos e modelo preditivos que nos ajudam a mitigar os riscos relacionados a este tópico.

• Uso, privacidade, segurança e responsabilidade sobre dados

Destacamos o risco relacionado ao “Uso, Privacidade, Segurança e Responsabilidade sobre o Dado” como assuntos prioritários na companhia. Isso inclui temas como LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), KYC (Know Your Customer), governança de dados, entre outros, que afetam direta ou indiretamente outros temas de relevância semelhante, como segurança da informação (cyber attack, phishing, etc). Temos um forte compromisso na proteção de nossos clientes e atuamos de maneira proativa para proteger seus dados de ataques mal-intencionados.

Esses dois riscos já fazem parte dos Top Risk da companhia, com controles robustos e planos de ação mitigatórios pelo risco residual.

Conduta Empresarial:

Nossa tolerância é zero para riscos como fraude, suborno e corrupção. O risco de “Antissuborno & Combate à Corrupção” é amplamente discutido, com atividades focadas na manutenção de políticas internas em conformidade com os normativos vigentes, estabelecimento de controles internos e regras rígidas para aceitação de brindes.

O Comitê de Conduta lidera essas iniciativas, obtendo reconhecimento no mercado pelo Selo Cliente, refletido em bons resultados de NPS e outras métricas, corroborando nossa postura nas tratativas junto aos nossos clientes. Treinamentos, Mystery Shop (cliente oculto) e auditorias periódicas complementam e auxiliam na boa condução deste tema.

 

Conheça o Clube de Descontos AXA para clientes

Em comemoração ao Dia do Cliente, a AXA preparou uma novidade especial para fortalecer o relacionamento com os segurados.

O Clube de Descontos AXA é uma plataforma que garante descontos e convênios exclusivos para os nossos clientes. São mais de 26 mil estabelecimentos de educação, saúde, entretenimento, esporte, moda, entre outros, além de sorteios e cortesias à disposição.

O benefício já está disponível e não será exclusividade do mês do cliente, a plataforma estará ativa continuamente a partir de agora. Para fazer parte, o usuário deve efetivar o cadastro utilizando o CPF ou CNPJ do segurado.

Garanta descontos como:

> Até 30% em parques, teatros, passeios, shows e muito mais;

> Até 40% em farmácias;

> Até 40% em restaurantes.

Clique aqui para acessar e conhecer mais sobre essa novidade!

Como podemos ajudar nossos clientes em tempos de Covid-19?

Em tempos de pandemia nenhuma resposta é simples e conclusiva, mas para nós que trabalhamos com riscos, sabemos que sempre há medidas que podem contribuir para que os problemas não sejam ainda mais graves.

Pensando nisso, criamos essa série – Corretor, como podemos ajudar nossos clientes em tempo de Covid-19? para contribuir com sua atuação nesse momento tão delicado, em que todos estão buscando meios para seguir com suas rotinas de trabalho e negócios, sem perder de vista os cuidados com a saúde, a prevenção e atendendo às orientações oficiais.

Elaboramos listas de recomendações por tipo de negócio e tipo de risco. Esses conteúdos serão todos ficarão disponíveis também em nosso Portal do Corretor e estarão em nossos canais de comunicação – website e redes sociais.

Confira aqui as peças que preparamos:

Academia:

Condomínios:

Transporte:

Property:

Salão de Beleza:

Bar e Restaurante:

Petshop:

Farmácias e Drogarias:

Hotéis e Pousadas:

Lojas de Calçados e Roupas:

Um novo jeito de atender o corretor PME

A AXA iniciou suas operações no Brasil há quatro anos com foco em Grandes Riscos e Commercial Lines. Com o passar dos anos e o amadurecimento da operação, vieram novos desafios. Estamos em fase de expansão e essa trajetória é impossível sem a parceria e o relacionamento de proximidade com corretores. Pensando nisso, nós, da Equipe Comercial da AXA no Brasil, estamos propondo um novo modelo: a Filial Digital, uma estrutura de relacionamento e suporte para os Corretores nos negócios consultivos e transacionais, com foco em middle market e nos seguros massificados.

A Filial Digital é dedicada aos corretores que querem iniciar ou ampliar o relacionamento com a AXA, tendo a aproximação como essência. Queremos ser um parceiro e facilitador, através do relacionamento e oferta de soluções que sejam perfeitos para cada ciclo de vida do Corretor na AXA, para atendê-lo em suas necessidades reais, para potencializar seus acertos e criar ofertas para que ele possa se desenvolver e chegar a novos patamares de vendas e de negócios.

Como parte do projeto de relacionamento da Filial Digital, construímos um modelo  dedicado para atendimento aos corretores que estão iniciando um relacionamento com a AXA e poderão contar com um portfólio de produtos amplo para suportar o seu negócio: Empresarial, Condomínio, RD (plataforma); além de Property, RC, E&O, D&O, Garantia e Transportes. Também atuamos na governança de projetos e do relacionamento com as Assessorias. Como parte desse atendimento, oferecemos treinamentos para otimizar a captação de leads, aprimorar técnicas de gestão e fazer um uso eficiente dos canais digitais, oferecendo uma experiência única e relevante para o corretor, que precisa de agilidade para atender às expectativas do cliente. O atendimento, apesar de virtual, é humanizado e, acima de tudo, especializado.

Essa reformulação é reflexo do novo entendimento da companhia e faz parte das iniciativas do AXA Experience Club, nosso programa de relacionamento com corretores, em que os agrupamos em cinco segmentos: Exclusive, onde estão os corretores que possuem forte relacionamento com a AXA; Premium, que são aqueles com boa oportunidade de transformar as cotações já realizadas em negócios; Blue, corretores com grande potencial de crescimento; Red, onde reunimos os corretores com forte atuação em PME; e o segmento White, grupo que mantêm pouco contato com a AXA.

Nos segmentos Red e White, temos uma oportunidade ímpar de aprofundar a parceria da AXA com esses quase três dois mil corretores, e demonstrar nossa disponibilidade em atuar de forma conjunta para crescermos juntos. A Diretoria Comercial da Filial Digital tem esse foco! Nós temos a missão de levar a AXA até esses parceiros, e a Filial Digital dará todo o apoio aos corretores de seguros, garantindo oportunidades para que ele se desenvolva e cresça juntamente conosco. Acreditamos que somos melhores juntos, compartilhando aprendizados e nos transformando para atender nossos parceiros e clientes!

 

Karine Brandão – Diretora Comercial RJ/ES & Digital BR

As previsões do blockchain

Futuro do seguro

O Blockchain (ou protocolo da confiança) tem levantado muitas questões. Alguns dizem que vai mudar o mundo, alguns têm mais dúvidas. Uma coisa é certa: blockchain é uma tecnologia que vale a pena ser estudada, com o potencial de despedaçar setores industriais inteiros. Será que o blockchain colocará um fim nos bancos, impedirá fraudes ou a corrupção, e até permitirá aos cidadãos produzir e vender sua própria energia? Aqui estão as nossas previsões sobre a revolução blockchain!

 

Previsão 1: A ascensão do blockchain colocará um fim nos bancos

A tecnologia blockchain é uma ameaça para o futuro dos bancos? Alguns dizem que sim, mas a resposta não é tão simples.

A grande atração do blockchain é sua promessa de eliminar o sistema de confiança tripla (do inglês trusted third party ou TTP), garantindo a confiabilidade de transações peer-to-peer (P2P) sem um intermediário. Mas o papel principal dos bancos é precisamente isso – agir como um terceiro confiável e garantir a segurança das transações entre indivíduos e/ou empresas. Então, os bancos são uma coisa do passado?

Não exatamente. Primeiro, porque os próprios bancos podem usar a tecnologia blockchain para reduzir seus custos, tanto como fornecedores de soluções de pagamento quanto como fornecedores de produtos de poupança. Em segundo lugar, o bitcoin e outras criptomoedas constituem uma nova classe de ativos que os bancos – como investidores, operadores intermediários e fornecedores de produtos de poupança – podem rentabilizar. Alguns fundos já oferecem investimentos em moedas como bitcoin e trabalham para que esses investimentos em criptomoedas sejam incluídos em veículos de investimento tradicionais. Por exemplo, a Grayscale Investment, Winklevoss Bitcoin Trust e SolidX pediram à autoridade reguladora dos EUA para criar um fundo negociado em bolsa (ETF) com base no preço da bitcoin.

Considerando tudo, o blockchain definitivamente vai revolucionar o setor bancário, mas, no curto prazo, os bancos provavelmente adotarão a mesma tecnologia.

A longo prazo, no entanto, projetos como bitcoin e sua sobreposição da Lightning Network podem ser um concorrente feroz no negócio de pagamento, atualmente dominado por bancos. A sobreposição da Lightning Network permite diferir o envio de dados da transação para o blockchain e registrar apenas o saldo das transações. Isso permite um maior volume de negociação e transações. Além disso, as Ofertas iniciais de Moedas (no inglês Initial Coin Offerings ou ICO) fornecerão um meio para que algumas empresas levantem fundos usando o blockchain e contornem as restrições que se aplicam aos fundos de investimento tradicionais. As ICOs podem se tornar mais generalizadas, primeiro interrompendo a atividade de angariação de fundos e, em seguida, substituindo-as.

 

Previsão 2: Com a tecnologia blockchain, as pessoas poderão produzir e vender sua própria energia

Um sonho se realiza para todos aqueles que temem a chegada de sua conta de energia elétrica mensal! A ideia de produzir e vender energia usando blockchain pode não ser tão forçada quanto parece.

Na verdade, com a SolarCoin, a venda de eletricidade autoproduzida já é uma realidade. SolarCoin é uma criptomoeda gerada pela produção de energia solar: qualquer proprietário de um sistema fotovoltaico solar, seja um indivíduo ou uma empresa, pode ganhar SolarCoins. Hoje, o blockchain também permite certificar a quantidade de energia comercializada e vendida, usando sistemas como o TransActive Grid. Este sistema cooperativo do Brooklyn, em Nova York, desempenha o papel de uma rede elétrica local e permite que as famílias do bairro troquem eletricidade de forma segura e descentralizada. Mas essas redes são raras, limitadas a uma área com alguns milhares de residentes no máximo.

Isso significa que há um problema e ele pode ser definido em duas palavras: armazenamento e distribuição. Atualmente, as energias renováveis são difíceis de armazenar. Se você instalar painéis solares em seu telhado, você pode ter seu consumo imediato de eletricidade, mas você não pode armazená-lo para usá-lo mais tarde. Negociar eletricidade requer infraestrutura de armazenamento, o que ainda é muito caro para o consumidor médio.

Enquanto soluções de armazenamento acessíveis não estiverem disponíveis, a negociação de energia P2P em grande escala não é uma opção. Iniciativas estão sendo tomadas para superar esse obstáculo, como o Tesla Powerwall, um dispositivo que permite o armazenamento de energia renovável em casa. Mas este equipamento está longe de estar amplamente disponível por enquanto.

Se estivesse, aconteceria uma mudança radical na rede elétrica? É incerto. A rede de telecomunicações é um exemplo de um sistema centralizado que a rede de internet P2P não tornou obsoleta. Além disso, transmissão através de linhas de alta voltagem reduz perdas, ter uma rede centralizada de dois níveis com alta voltagem e linhas de distribuição provavelmente será a norma por muitos anos.

Os avanços científicos na supercondutividade, ou seja, o desenvolvimento de materiais com zero resistência ao transportar eletricidade, acabará por eliminar perdas na grade. Acrescente isso a uma melhor captura de energia e equipamentos de armazenamento, e podemos imaginar um sistema de produção e distribuição de energia P2P sustentável.

 

Previsão 3: Será que o blockchain impedirá fraudes e a corrupção?

O blockchain funciona como um livro de contas completamente descentralizado, verificado em tempo real por milhares de pessoas em todo o mundo. É por isso que se diz que é inviolável. Mas é mesmo?

Até agora, o blockchain mais conhecido, o blockchain do bitcoin, confirmou a verdade da declaração. Ninguém conseguiu piratear o sistema para forjar um documento ou roubar  dinheiro.

No entanto, todos os sistemas de blockchain não garantem o mesmo nível de segurança: o consenso pode ser alcançado de várias maneiras – usando prova de trabalho, prova de participação, tolerância prática de falhas bizantinas, Paxos, etc. – e empregam criptografia de eficácia variável. Considerando a fraqueza técnica de alguns tipos de consenso, pode-se dizer que eles prejudicam o próprio conceito do blockchain.

Além disso, mesmo que aceitemos que a tecnologia é segura, tudo fora da tecnologia não é. Por exemplo, dizem que o blockchain pode ser usado para validar diplomas. Verdade, uma vez que um diploma entra na rede, não pode mais ser alterado. Mas nada impede que uma pessoa crie um diploma antes de depositar no blockchain. Portanto, a segurança também deve ser garantida fora do sistema, o que não está, estritamente falando, sob a responsabilidade do sistema de blockchain. Também é necessário saber quem está inputando dados no blockchain, se essa pessoa possui uma chave segura, etc. Toda a arquitetura da solução fora do próprio blockchain deve ser segura e não atacável para um elemento ou documento que não seja uma parte integrante do blockchain possa ser negociado sem risco.

Na área de pagamentos e contabilidade, o bitcoin é particularmente adequado para acabar com a fraude contábil. Todas as transações bitcoin podem ser rastreadas e facilmente agrupadas em um sistema contábil. O Bitcoin também pode facilitar tarefas como declarar o imposto (o que seria feito automaticamente) e permitir que as autoridades fiscais verifiquem diretamente a precisão das demonstrações financeiras corporativas. No entanto, isso implica um paradigma em que todos os pagamentos são feitos em bitcoin, o que provavelmente nunca acontecerá. Atualmente, bitcoin é uma moeda suplementar, além das moedas legais comumente usadas, como o euro, o dólar e a libra. No futuro, é provável que as criptomoedas alternativas, como o Monero, a Zcash ou o Bitcoin “v2”, reforcem a privacidade dos dados para que as informações sobre transações financeiras usando o blockchain não se tornem publicamente acessíveis: em suma, combinarão os benefícios de segurança do blockchain com uma maior privacidade em torno dos dados que ele contém.

Como minha geladeira causou a falha de centenas de sites

Dentro da sala de riscos emergentes

Antes de evitarmos os riscos do amanhã, precisamos pensar neles hoje. Nesta série, nós apresentamos três especialistas com uma crise imaginária que pode acontecer dentro de 5 a 10 anos. Como podemos evita-la? Como podemos nos preparar para isso? Como podemos gerenciar as potenciais consequências? As respostas estão dentro da Sala de Riscos Emergentes.

11 de dezembro de 2022 – 23h15. Paris. Incapaz de sufocar um bocejo, Paul Lambert tateou para encontrar o controle remoto no sofá e desligou a TV. Movendo-se silenciosamente – o resto da família já estava na cama – ele entrou na cozinha. Quando abriu a porta da geladeira para tomar uma bebida, soou um sinal sonoro que lhe era familiar. A tela touchscreen embutida acendeu: “Precisa de ovos, suco de laranja, frango. Próximo pedido agendado para 13 de dezembro. Lembre-se de confirmar até 12 de dezembro.” Sem olhar para a tela, que agora pedia confirmação da sua próxima lista de compras, Paul fechou a porta da geladeira. “Eu vou ter que me lembrar de fazer isso amanhã”, disse ele a si mesmo quando saiu. O que Paul não sabia à época era que esse conveniente dispositivo (“Como fazíamos isso antes?”, ele dizia com frequência) estaria em todas as manchetes nas próximas semanas.

Naquele mesmo momento, na sede de uma empresa, como em várias outras de diversos setores, a atmosfera na área executiva estava cheia de tensão. As vozes alteradas podiam ser ouvidas atrás das portas fechadas da sala de conferência principal. Curioso para um domingo. Especialmente tarde da noite.

A partir da discussão, ficou claro que o assunto não era o último relatório resultados, mas a falha no site da empresa. Além da ameaça potencial de uma invasão em seus sistemas de TI. O que eles não sabiam é que muitos de seus concorrentes, bem como seus parceiros e até mesmo clientes, estavam na mesma situação. E apenas uma minoria dos afetados estava ciente do problema.

Pouco antes da meia-noite, centenas de sites haviam sido simultaneamente atacados da mesma maneira: um ou mais hackers ganharam controle sobre uma multidão de objetos conectados – como a geladeira de Paul Lambert. Primeiro, eles tentaram pegar dados pessoais, desde simples endereços de e-mail até locais físicos usando arquivos de log ou gravações de áudio e vídeo.

O próximo passo – a fase que está acontecendo agora – era usar objetos conectados como relés para um enorme ataque de negação de serviço ou um ataque DDoS para os experientes em tecnologia. Os hackers exploram esses dispositivos IoT, que são menos seguros do que os servidores mais tradicionais, para sobrecarregar servidores de sites direcionados e torná-los indisponíveis. Ou, se puderem, simplesmente deixando-os fora de serviço.

A maioria dos gerentes de TI descobriria os danos ao chegar no escritório na manhã de segunda-feira. Ou talvez eles fossem alertados em casa por uma mensagem de seu diretor de vendas, alarmado por ver as vendas on-line da noite caírem para quase zero.

Enquanto isso, a geladeira de Paul Lambert continuaria com seu ataque. Sem fazer um som.

Consequências

N° 1 – Perda da confiança

Vendas de refrigeradores conectados e outros dispositivos do dia-a-dia, culpados por abrir as portas para hackers, colapsam abruptamente.

N° 2 – Impacto financeiro

Os consumidores abandonam as marcas impactadas, fazendo cair os preços das ações e derrubando os principais sites de compras on-line no processo.

N° 3 – Ações coletivas

Proprietários dos objetos conectados que foram invadidos e cujos dados pessoais foram roubados iniciam ações judiciais contra os fornecedores.

 

Por que isso pode acontecer?

Outubro de 2016: um ataque global contra a Dyn, um fornecedor de infra-estrutura, sacudiu o público sobre os possíveis danos que os objetos conectados não-seguros poderiam causar. Dentro de algumas horas, muitos sites – incluindo os altamente populares – tornaram-se completamente não-responsivos.

Mas, apesar do reconhecimento de todos os players digitais – desde fabricantes de hardware até desenvolvedores e incluindo intermediários e autoridades reguladoras – que os protocolos de segurança devem ser reforçados, o mercado continua a crescer a um ritmo acelerado.

A Internet das Coisas está se espalhando para além do mundo industrial (a rede elétrica inteligente, por exemplo) em domicílios, especialmente na Europa e nos Estados Unidos. Dispositivos e serviços para o quantified self, casas inteligentes e correlatos estão se multiplicando.

16 bIlhões de objetos conectados no mundo em 2021

Até 2021, o número de objetos conectados se multiplicará em 3,4 e alcançará 16 bilhões em todo mundo

4.6 bIlhões de objetos conectados no mundo em 2015

Fonte: Relatório de Mobilidade Ericsson 2016

Em 2014, acredita-se que os protótipos de refrigeradores conectados tenham sido usados para perpetuar ataques DDoS, como o da Dyn. Desde então, os primeiros refrigeradores inteligentes produzidos para venda aos consumidores foram apresentados ao público. Embora ainda demore algum tempo para eles serem comumente vistos em nossas cozinhas, alguns pesquisadores já estão trabalhando para identificar suas falhas de segurança. Por exemplo, um modelo que exibe o calendário pessoal do usuário conectando-se ao seu serviço de e-mail não protege suficientemente o acesso a dados pessoais. Em teoria, um hacker poderia explorar essa fraqueza para roubar dados de login.

Art Toronto

A Seguradora Oficial de uma das principais feiras de arte da América do norte também instrui os participantes sobre a gestão de seu acervo.

Carbon Disclosure Project (CDP)

Desde 2006 somos membros do Carbon Disclosure Project, um projeto criado por investidores institucionais com o objetivo de conscientizar o mercado financeiro sobre os riscos e oportunidades das conseqüências das emissões de carbono para o clima. Isso inclui também ajudar investidores institucionais a avaliar de forma mais eficaz os possíveis impactos das mudanças climáticas sobre suas carteiras e consequentemente incentivando as empresas a prestarem mais atenção às suas emissões de CO2. Esta iniciativa recebe o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).