Em um movimento recente, vemos mulheres ganhando destaque em todas as áreas, graças ao entendimento das empresas – e da sociedade – de que a diversidade é um componente fundamental para o sucesso dos negócios, e para a prosperidade econômica.

É um avanço, que precisa ser acelerado e requer das empresas políticas claras e um comprometimento real, inegociável. Não apenas para que a companhia tenha uma imagem mais positiva no mercado, mas para gerar transformação.

A competência das mulheres não é nenhuma novidade mas, além de reconhecer este potencial, é necessário que isso se traduza em mudanças culturais: não adianta ter uma mulher na liderança e continuar privilegiando padrões masculinos de negociação e gestão.

A visão mais ampla, mais holística, geralmente colocada na mesa por mulheres, é fundamental! Isso gera um amadurecimento cultural, que é algo de médio prazo, mas de suma importância, que tem a ver sobretudo com modelos mentais diferentes que se refletem em políticas de gestão.

Na AXA, esse compromisso é inegociável! O Grupo está comprometido em atingir, no máximo até 2023, paridade entre homens e mulheres na mais alta liderança global da empresa – um grupo de 150 executivos e executivas.

No Brasil, além de termos uma CEO – Delphine Maisonneuve, estamos promovendo lideranças femininas em todas as esferas da empresa e trazendo uma importante multiplicidade de visões para a companhia, que muito reflete as transformações que observamos na sociedade, de buscar esse olhar múltiplo.

O compromisso é, portanto, muito maior do que simplesmente ter o mesmo número de mulheres e homens em cargos de liderança. É um compromisso com a transformação cultural das empresas, com a forma de olhar os processos e incentivar a pluralidade e as diferentes visões, garantindo a estas mulheres participação efetiva. E nosso papel, como mulheres, é o de incentivar este movimento em todas as instâncias. Sejamos, também, líderes deste processo.

Erika Medici – Vice-presidente Comercial e Marketing da AXA no Brasil