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Como manter a saúde mental na pandemia?

Ninguém esperava que fosse demorar tanto tempo, mas a verdade é que já faz um ano que estamos vivendo a pandemia de Covid-19 e, pior, passando pelo pior momento até aqui, com aumento de casos e mortes em todo país.

E daí vem a pergunta: como continuar mantendo a saúde mental depois de tanto tempo isolados?

Saúde mental na pandemia

Para responder essa questão, separamos algumas dicas que vão além daquelas básicas que já conhecemos – alimentação saudável, boas noites de sono e prática de esportes. Vamos lá?

Motivação

Um dos grandes desafios para manter a saúde mental durante a pandemia é como vencer o tédio causado pelo isolamento – especialmente para profissionais que estão em home office todo esse tempo – e continuar motivados para buscar resultados.

Mas antes de saber como ativar a nossa motivação, primeiro precisamos entender como ela funciona.

Há dois tipos de motivação

Daniel Goleman, psicólogo e autor do livro “Inteligência Emocional” explica que existem dois tipos de motivação: a extrínseca e a intrínseca.

A motivação extrínseca se refere às ações realizadas para receber uma recompensa ou um resultado externo, como riqueza, poder e fama, ou, em alguns casos, para evitar uma punição.

Já a motivação intrínseca envolve comportamentos que têm finalidade em si mesmos e são pessoalmente recompensadores, como ajudar outras pessoas, participar de um esporte agradável ou estudar um tema fascinante. Com a motivação intrínseca, a inspiração vem de dentro da pessoa e, por isso mesmo, esse tipo de motivação costuma ser mais forte e os resultados, mais gratificantes.

Como ativar nossa motivação?

Faça coisas relevantes.

Segundo Goleman, agir em relação ao que realmente importa é o antídoto contra o tédio e exaustão que tomam conta da gente depois de um ano de pandemia. Por isso, pergunte-se “O que importa de verdade agora? Existe alguma forma de agir em relação ao que é importante para mim?”

A partir disso e, dentro de suas possibilidades, pense no que você pode fazer pelos outros, como doar dinheiro para iniciativas que levam alimentos a pessoas necessitadas ou mesmo ajudar um vizinho que perdeu um ente querido.

Para o neurocientista e professor de Psicologia Richard J Davidson, “quando as pessoas se envolvem em comportamentos generosos, elas ativam os circuitos no cérebro que são fundamentais para fomentar o bem-estar”. Em outras palavras, cuidar dos outros é gratificante por si só.

Consumo de notícias

É importante manter-se sempre informado sobre o que está acontecendo à nossa volta, especialmente para corretores que estão sempre falando com as pessoas e não podem ficar por fora dos assuntos que estão dominando as discussões.

Mas o consumo excessivo de notícias negativas faz mal e pode levar a um ciclo vicioso de tristeza, levando a pessoa a consumir cada vez mais esse tipo de história.

Assim, a dica é escolher apenas um jornal para assistir ao longo do dia ou abrir seu site de notícias predileto apenas uma vez e passar os olhos por todas as manchetes. Mas não faça isso logo ao acordar ou antes de dormir para que isso não afete seu dia ou sua boa noite de sono.

Uso de telas

Muitos estudos já comprovaram os malefícios do excesso de uso de telas, que pode causar insônia e ansiedade, entre outros problemas, mas quando até os encontros com os amigos são feitos através do computador ou celular, como controlar o uso de telas?

Aqui vale resgatar alguns hábitos da vida pré-tecnologia-em-todo-lugar e trocar o filme ou a série no streaming por um bom livro – aquele de papel, não sua versão digital. Também vale algum passatempo, como carteado ou palavras cruzadas. E na hora da comunicação, que tal falar com algumas pessoas só por voz ao invés de vídeo? Vale tudo para diminuir o tempo usando telas.

Ócio

Uma outra maneira muito eficaz de não ficar na frente de telas e que contribui bastante para manter nossa saúde mental é fazer nada.

Tirar um tempo apenas para descansar, sem ter a obrigação de fazer alguma tarefa, é importantíssimo, especialmente durante esse período tão complexo, em que a casa virou palco de tudo: reuniões de trabalho, aulas dos filhos, consultas médicas, etc.

Respeite seus limites e reserve um tempo para simplesmente ficar no sofá, na cama, na rede ou no lugar que se sinta mais confortável e não faça nada. O importante é desacelerar e cuidar de você.

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